#2

Estávamos os dois assistindo um filme. Ela estava com as costas apoiadas na parede, sentada na cama. Eu havia deitado de forma que minha cabeça estava repousando em seu ombro. Me sentia confortável o suficiente ali. Porém, confesso que o filme não me chamava tanta atenção: eu estava a desejando já fazia algum tempo e tinha decidido que não ia passar daquele momento. Eu precisava beijá-la, precisava sentir o gosto da sua boca na minha. Ela riu de uma piada dita por um dos atores e aproveitei o momento pra admirá-la. Ela ficava linda rindo, os olhos comprimidos de forma leve e o som da risada ecoando. Mentalmente, pedi desculpas, mas achei que era o momento ideal. Me aproximei e a beijei, o encaixe inicial sendo feito de forma suave. A mão dela pousou levemente em meu rosto e a minha encaixou em sua nuca. Os momentos iniciais foram de conhecimento, como se estivéssemos pisando em territórios novos. E realmente foi assim. O clima esquentou aos poucos e nossas mãos passeavam pelas curvas dos corpos um do outro. Quando passei próximo ao seio esquerdo, senti a mão dela me guiando e me pousando sobre ele. Ela ofegou quando o apertei, e senti o mamilo enrijecer por baixo da blusa. Sua língua era macia e me convidava para uma dança, que eu confesso: já queria ter feito há tempos e agora não queria mais parar.

#1

Em cima de mim, ela subia e descia com movimentos suaves. Inclinou a cabeça pra trás e, enquanto ouvia seus gemidos, pude admirar a silhueta que a meia luz gerava, tornando-a quase algo sagrado. Ela inclinou em minha direção e me beijou, o cabelo caindo sobre o rosto e se intrometendo em nossa troca. Sorri enquanto ela afastava a mecha do rosto, passando-a por trás da orelha, e senti o calor que ela emanava. Minhas mãos percorreram suas costas, e parei na curva de sua bunda, apertando levemente enquanto guiava o ritmo dela em mim. Ela me apertava, abraçava, e eu não conseguia conter os gemidos. Fechei os olhos e me entreguei ao momento, em que tudo formava uma perfeita sintonia. Ao abrir os olhos, agradeci silenciosamente: eu tinha uma deusa profana me cavalgando, e essa sorte não é para todos.